FOTO: MPPR / Divulgação. 156u53

Vítima foi asfixiada e enterrada no quintal; assassino viajou com amante para SC e foi preso dias depois em Mandirituba (PR)

O Tribunal do Júri de Fazenda Rio Grande (PR), na Região Metropolitana de Curitiba, condenou um homem a 21 anos, 4 meses e 7 dias de prisão em regime fechado pela morte da esposa, assassinada em dezembro de 2020. O crime, que teve ampla repercussão nacional, envolve o município de Itapoá, para onde o réu viajou com a amante logo após cometer o feminicídio.

Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), no dia 20 de dezembro de 2020, o assassino, de então 36 anos, asfixiou a companheira até a morte e enterrou o corpo no quintal da casa onde moravam, em Fazenda Rio Grande. Ele então viajou com a amante e o filho de dois anos de idade para Itapoá. A vítima, de 25 anos, também era mãe de outro menino, de dez anos, fruto de um relacionamento anterior.

O desaparecimento da jovem foi comunicado à polícia por familiares, o que deu início às investigações. O corpo foi localizado enterrado na própria residência e, segundo a Polícia Civil, o autor do crime usou o cartão bancário da vítima para custear gastos durante a viagem com a amante, incluindo despesas em Itapoá.

Após dias de buscas, o homem foi preso na zona rural de Mandirituba, também na Região Metropolitana de Curitiba, na madrugada do dia 3 de janeiro de 2021. A prisão contou com apoio da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros. Ele confessou o crime e indicou o local onde havia enterrado o corpo.

O julgamento ocorreu entre essa terça e quarta-feira, dias 27 e 28 de maio (2025), com o Conselho de Sentença acolhendo integralmente a denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Fazenda Rio Grande. Foram reconhecidas duas qualificadoras: feminicídio (motivação por gênero) e meio cruel (asfixia), além do crime de ocultação de cadáver.

À época do crime, o feminicídio ainda era considerado uma qualificadora do homicídio. Desde 2024, ou a ser tipificado como crime autônomo.

O processo tramita sob o número 010077-35.2020.8.16.0038, na Comarca de Fazenda Rio Grande. O caso gerou indignação pública pela brutalidade dos fatos e pela tentativa do réu de seguir com a vida como se nada tivesse acontecido. A Promotoria destacou que a condenação representa um marco importante na responsabilização de crimes praticados em contexto de violência doméstica.

Thiagão

Jornalista pela PUC/PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) com pós-graduação em Marketing Empresarial pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Thiago Gusso já trabalhou em importantes projetos de comunicação de Curitiba (PR) e Itapoá. Atualmente, responde pela Direção do site Tribuna de Itapoá no qual segue também em sua atuação como jornalista. E-mail: thiago@tribunadeitapoa.com.br

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