Obrigado Alan, sinto-me honrado com seu cometário, principalmente por que vem de alguém com pós-graduação em música. Sim, também tenho essa preocupação. Quando falamos de cultura como patrimônio precisamos ter esse cuidado e ampliar este conceito no sentido horizontal. Afinal de contas ele, o patrimônio cultural, só tem valor se for útil, se agregar valores de culturas variadas (no sentido antropológico) a nossa própria, se fizer sentido para nós e para nossa realidade. Não pode ser algo imposto verticalmente. Muito embora nossa escassez cultural é tanta que hoje qualquer amostra deste patrimônio já me deixa contente seja no segmento erudito ou popular. Seu questionamento me fez pensar sobre o tema, confesso que ele estava ando meio despercebido para mim. Vou ver se resgato ele mais pra frente, acho que ele entra bem em uma discussão entre erudito e popular, sabendo já de antemão que esses limites se confundem e que os dois universos não são de maneira nenhuma distantes entre si, ou pelo menos não deveriam ser. Entra no que colocastes do 'historicamente consolidado' e uma supervalorização de determinadas formas de arte de determinadas épocas ( a sociedade européia do sec XiX) em detrimento de outras. Obrigado por nos fazer refletir sobre a arte com seu comentário. Abs.