
Itapoá estuda cobrar taxa ambiental dos visitantes a partir da próxima temporada
Segundo o jornal “A Notícia”, de ville, assim como São Francisco do Sul, Itapoá estuda a possibilidade de recolher taxa de preservação ambiental para a entrada de visitantes no Município. As duas prefeituras analisam se o imposto aos turistas, a exemplo do aplicado em Bombinhas desde 2015, pode ser realizado.
A área de Itapoá é de 257,2 km² e a população fixa estimada é de 20 mil moradores, chegando a comportar 200 mil pessoas nos meses de dezembro e janeiro. Em entrevista ao colunista Jefferson Saavedra, o prefeito Marlon Neuber informou que um dos destinos da taxa, no caso de ela vir a ser cobrada, serão as despesas com o lixo. Além disso, a preservação da restinga, do mangue e da vegetação em torno do rio Saí Mirim também receberiam investimentos.
O jornal vilense também traz exemplos de outros municípios que já cobram pela entrada dos visitantes por veículo na alta temporada, de novembro a março. Em Bombinhas, na região da grande Florianópolis, por exemplo, os valores vão de R$ 3 para motos e bicicletas motorizadas a até R$ 130 para ônibus. Os carros pagam R$ 26. O valor é cobrado como um pedágio a cada entrada na cidade, com cada pagamento válido por 24 horas. Desde então, o município arrecadou R$ 17 milhões, segundo o “A Notícia”. Porém, em uma matéria publicada no Diário Catarinense no último mês de novembro (2017), Ana Paula da Silva, a prefeita daquela cidade relatou que mais da metade do valor serviu somente para financiar o sistema entre pagamentos ao consórcio TD, que istra a cobrança, a empresa que faz o transporte de valores e as tarifas de correio. O restante, serviu para a instalação de 580 lixeiras e 60 banheiros públicos na Cidade.
Confira a matéria completa do jornal “A Notícia”, clicando aqui.
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Fabricio Maoski
Mas isso seria só pra visitantes intermitentes ? Ou quem tem casa em Itapoá e paga impostos também teria que pagar? Eu sou turista, não moro em Itapoá, mas eu tenho casa no município e pago IPTU. Acho que deveriam cobrar das pessoas que só am pela cidade e usam a infraestrutura e não de quem mantém o município.
Roston Albano
Concordo com a cobrança, seleciona melhor os turistas.
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