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Sustentabilidade nas cidades, por Werney Serafini 1p4f1h

Em o “Paisagismo Sustentável para o Brasil”, o botânico e paisagista Ricardo Cardim escreveu: “… em pouco mais de 150 anos, a natureza mudou drasticamente em quase todo o país. Com eficiência, conquistamos o progresso material através da degradação das nossas paisagens e da biodiversidade nativa. Dizimamos os animais, cortamos florestas e cerrados, arrancamos as orquídeas, poluímos rios e plantamos gramados, culturas agrícolas, estradas, carros e cidades. A maioria dos biomas foi transformada em retalhos na paisagem, e os espaços destinados à natureza foram trocados por áreas verdes que pouco ou nada lembravam as originais, com plantas tratadas como objetos e predominância de espécies de origem estrangeira, tanto na cidade quanto no litoral ou na zona rural. Os centros urbanos, via de regra, cresceram em uma velocidade sem precedentes, transformando o seu território de forma tão abrangente e sólida que descaracterizaram completamente o meio natural, resultando em aglomerações caóticas, áridas e com graves questões ambientais…” 1d6n2o

Semelhante ao acontecido em Itapoá em pouco mais de 60 anos.  De um lugar marcado por densas florestas, isolado e esquecido, habitado por pescadores artesanais; feito pequeno balneário frequentado por poucos veranistas, transformou-se em importante cidade portuária. Sua população em curto espaço de tempo quadruplicou.  Segundo o senso foi uma das cidades que mais cresceram no Brasil e, em Santa Catarina, seguramente, a que mais cresceu. No entanto, a floresta original foi quase dizimada na faixa litorânea, cedendo lugar a loteamentos implantados sem muito.

Qualquer semelhança deixou de ser uma simples coincidência. amos a herdeiros de sérios problemas ambientais, tanto na área urbana quanto fora dela e em tal proporção que ameaçam o futuro, queiram ou não os negacionistas de toda hora.

Vivemos em um mundo urbano, com áreas verdes produzidas pela ocupação humana. Sustentabilidade ou a ser a preocupação do momento, justificando crescimento com o que se convencionou chamar “desenvolvimento sustentado”. O avanço da ciência mostrou a importância do tema diante das inúmeras e incontestáveis evidencias.

Para Cardim, um paisagismo sustentável, surge como ferramenta para a educação, à saúde pública e a reconexão com a natureza, contribuindo também para a resiliência frente as presentes mudanças climáticas.

A paisagem urbana extrapola as pessoas, protagoniza a fauna e a flora nativas. O respeito à paisagem natural e o entendimento de que a natureza nativa não é uma deformação a ser corrigida, um espaço degenerado a ser arrumado ou um “mato” a ser suprimido.

Considera duas questões relevantes: a atenção às cidades pela intensa urbanização nas últimas décadas em que parcela significativa da população vive no meio urbano e a herança que tivemos ao receber o território de maior biodiversidade nativa do planeta, patrimônio natural único, complexo em paisagens e abundancia de espécies de fauna e flora. Preservação e restauração são prioridade nas maiores economias mundiais.

Portanto, é necessária uma reflexão e ações efetivas sobre o momento atual de Itapoá, em que mais da metade da Mata Atlântica original ainda permanece razoavelmente conservada no município. E a cidade, mesmo com acelerada urbanização, poderá – se assim entender e desejar – conservar a biodiversidade nativa, potencializando temas como valorização cultural, proteção de remanescentes naturais, preservação e restauração de espaços e recursos hídricos.

Ainda há tempo.

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Werney Serafini é presidente da Adea – Associação de Defesa e Educação Ambiental. Acredita no desenvolvimento de Itapoá com a observância de critérios ambientalmente adequados.

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