FOTO: arquivo pessoal / Divulgação. 114q2d
“Os bombeiros comunitários são extremamente importantes, pois auxiliam em muito a nossa atividade fim, seja compondo as guarnições de serviço, participando em eventos representando a corporação, ou até mesmo realizando ações preventivas como palestras em escolas. Além disso, por estarem inseridos na comunidade, atuam inicialmente em emergências, antes da chegada da guarnição, deixando tudo preparado, facilitando e agilizando o serviço dos militares”. São com essas palavras que o Tenente Alexandre de Mello Rogge, comandante do Corpo de Bombeiros de Itapoá, define a importância do trabalho realizado pelos bombeiros comunitários.
Em Itapoá, o trabalho realizado voluntariamente tem sido extremamente importante e, nesse contexto, um dado chama atenção: dos 65 bombeiros comunitários ativos na Cidade atualmente, 37 são mulheres, o que representa 56% do total. O soldado Marcus Ceschini, coordenador dos bombeiros comunitários de Itapoá, falou ao Itapoá Notícias sobre o tema. “É muito legal a gente falar sobre isso, porque aqui em Itapoá, o apoio das mulheres dentro do Bombeiro Comunitário está sendo bem efetivo. Existe, ainda, um preconceito muito grande quanto à mulher, não só no Bombeiro, mas em todas as áreas. Porém, elas vêm se mostrando cada vez mais que são capazes e conseguem atingir os objetivos propostos”, comenta.
Lilian das Graças Maoski, servidora da Câmara de Vereadores local e bombeira comunitária desde 2011, é quem há mais tempo atua na função dentro da corporação de Itapoá. “Meu interesse surgiu pela necessidade de saber como eu faria se viesse a acontecer alguma coisa em casa: um acidente, um incêndio, o que eu faria? Fiz o primeiro Curso de Atendimento a Emergências com essa intenção e gostei. Em seguida, fiz o Avançado, com a intenção de saber como agir caso eu me deparasse com um acidente na rua. O que fazer e o que não fazer? Depois, os estágios no quartel, me formei e continuo prestando serviço nos bombeiros até hoje”, detalha Lilian.
Ela conta que, a partir de 2014, com a chegada do coordenado Marcus Ceschini, ou a haver uma escala de serviço, em que cada bombeiro comunitário marca sua disponibilidade para auxiliar nos atendimentos a acidentes, incêndios e prevenções. “Somos um corpo, uma equipe, uma família”, considera ela, que avalia o trabalho realizado por todos os comunitários como sendo de extrema importância. “Somos treinados, preparados e dedicados a aprender a atuar em algum sinistro. Uma resposta rápida e um bom atendimento à vítima pode ser a diferença entre a vida, a morte, menos sequelas. O tempo de atendimento e socorro fazem a diferença”.
Por fim, Lilian fala sobre o fato de o trabalho ser voluntário. Ela diz que ouve frequentes questionamentos sobre a não remuneração. “Nem tudo, o dinheiro pode pagar. Eu ganho muito com o conhecimento. Faço, porque gosto, porque quero e porque aprendo muito a ser um ser humano melhor”, justifica. A bombeira comunitária lembra que recentemente foi aprovado um projeto de lei estadual para que o bombeiro comunitário possa receber uma pequena indenização pelo serviço a ser prestado. “Independentemente disso, continuarei prestando o mesmo serviço”, garante.
Mariza de Fátima Ozório também é bombeira comunitária em Itapoá atualmente. Ela conta que cursava faculdade de Enfermagem e decidiu buscar mais conhecimento, quando se apaixonou pelo trabalho pré-hospitalar. Atualmente, Mariza trabalha na Unidade de Pronto Atendimento de Garuva e no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de ville, sobrando pouco tempo para a atividade comunitária, mas sempre que ela pode, vai para o quartel. Moradora de Garuva devido a seu trabalho, ela também atua como bombeira comunitária desde 2011, quando fez o curso no município de Fraiburgo. Depois, foi aprovada em um concurso para B (Bombeiro Comunitário Pago) na cidade vizinha de Tangará, onde trabalhou por um ano e cinco meses em escala semelhante à dos militares, ou seja, de 24 por 48 horas. Além dessa escala no trabalho remunerado, ela não deixou de prestar o serviço de bombeira comunitária em Fraiburgo nos dias de folga. Em 2014, veio morar em Itapoá e logo começou a prestar serviço no Município também, o que faz até hoje. “Eu amo prestar serviço voluntário e isso também me ajudou muito para o crescimento em minha profissão. Como tenho pouco tempo, faço quando consigo folga. Atendo muitas ocorrências diariamente com ambulância avançada e o Águia, quando necessário”, conta ela.
Para Mariza, o trabalho de bombeira comunitária na vida dos moradores de Itapoá é extremamente importante e necessário, tendo em vista o constante crescimento da Cidade e o efetivo bombeiro militar reduzido. “É muito gratificante poder ajudar as pessoas que precisam, sem esperar retorno. Faço por amor, mesmo. Sinto-me muito bem ajudando o próximo, principalmente nos momentos mais difíceis da vida deles, quando estão com dor”, conclui.
Do Itapoá Notícias.
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