Mariza Scholz – No final de 2014, o Governo do Estado determinou que para os gestores continuarem nos cargos, precisariam formular um PGE em 2013, só para um ano, que ficaria para 2014. Eu vim para cá em fevereiro deste ano (2015). No projeto do Governo do Estado, esse primeiro PGE era experimental – um projeto piloto – e deu certo. Agora, em 2015, teria que se gerar/construir um novo PGE para 4 anos 2016 a 2019, para ser colocado em votação pela comunidade, pela Gered (Gerência de Educação) de ville e pelo Estado. Então, ele foi postado em agosto, ou pelo crivo da Gered e da Secretaria de Educação, em Florianópolis, e agora precisava ser legitimado pela comunidade, que foi feito hoje [sexta-feira, 27 de novembro]. O projeto tem toda uma fundamentação teórica e é um calhamaço. O que divulgamos mesmo foram as metas e as ações para atingi-las. Então, o PGE é o Plano de Gestão Escolar e, assim, de uma forma resumida, consiste nisso. Na nossa escola, aqui, somente eu postei, mas qualquer professor efetivo poderia postar o projeto. Foi divulgado amplamente lá no começo do ano. Teria que ser professor efetivo, não poderia ter nenhuma falta injustificada, processo istrativo, enfim, tem uns critérios. Então, meu PGE era o único. Aí, divulgamos para os pais, professores e alunos, e hoje [sexta-feira, 27/11], ele acabou de ser aprovado com 85% de aprovação e aqui estamos. Ao todo foram 740 votos e eu obtive 629. Votou, a comunidade escolar, como um todo. Os pais foram muito poucos, 60 e poucos. Os alunos, hoje, como era saideira, ficaram muito poucos na escola. Choveu o dia inteiro e os que já aram de ano não estão vindo mais. 516c6l

TI – O que esteve em apreciação, então, foi o Plano de Gestão Escolar e não o Diretor ou a Diretora?
Mariza –
Não era o meu nome que estava em jogo e sim o PGE de minha autoria. E era essa ênfase que o Estado deu mesmo. Digamos, a escola que tinha mais planos propostos, o ideal era que a comunidade escolar olhasse e verificasse qual era o melhor plano para a instituição nos próximos quatro anos. Então, o foco não era a Mariza, era o plano.

Quais os desafios que você enfrenta e espera encarar nos próximos anos?
Os desafios são sempre constantes nas escolas. Aqui, um dos nossos maiores é melhorar o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), além de combater a evasão escolar. Nosso IDEB está bem aquém do que precisaria estar. O que encontrei aqui foi uma escola caminhando com algumas questões que a gente continuou, porque quando você assume, precisa ter consciência de que há ônus e bônus, mais ônus que bônus. No primeiro ano do Ensino Médio existe certa evasão. Aí, eles se assustam, porque são egressos de outras escolas e tem certa dificuldade. am a estudar Física, Química e, dependendo das dificuldades, logo no primeiro bimestre, eles se evadem. Estamos buscando isso. Pedagogicamente, esse é o nosso foco maior. Da parte estrutural, a escola está um pouco abandonada. Então, a gente está revitalizando os espaços ociosos, revitalizando a estética da Escola. amos a vida toda aqui dentro. Precisamos cuidar da parte de pintura, as questões estruturais dela. A gente também está buscando, bastante, contemplar a escola com equipamentos que não tínhamos. Conforto para alunos, mais bancos, melhorando a estrutura como um todo.

Como está a relação da Escola com o Governo do Estado?
Nós nos reportamos à SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional) de ville, estamos longe do Estado, mas a relação é boa. Agora, nós temos uma relação muito boa com a Prefeitura e o Prefeito, que nos apoia, não a mim, Mariza. Somos amigos, mas ele apoia muito a Escola. Inclusive, para sanar o problema da fossa séptica, ele vai nos apoiar e ele sempre tem nos dado um apoio muito grande, desde que recomecei aqui [Mariza já foi diretora da Escola Nereu Ramos em outra oportunidade].

Atualmente, quais os níveis de ensino contemplados pela Escola?
Temos cinco turmas de Ensino Fundamental, de sétimo ao nono ano, não temos mais o sexto, ano que vem, não teremos mais o sétimo e assim vai. A vocação da escola do Estado é o Ensino Médio.

Qual a mensagem que você deixa à comunidade escolar que acreditou no seu trabalho e aprovou o seu PGE para mais quarto anos?
Quero dizer a eles que, da forma que trabalhamos este ano de 2015, trabalharemos muito mais em 2016 e dali em diante. Essa é a forma, não muda muito.

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Thiagão

Jornalista pela PUC/PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) com pós-graduação em Marketing Empresarial pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Thiago Gusso já trabalhou em importantes projetos de comunicação de Curitiba (PR) e Itapoá. Atualmente, responde pela Direção do site Tribuna de Itapoá no qual segue também em sua atuação como jornalista. E-mail: thiago@tribunadeitapoa.com.br

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10 anos ago

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