Foto: Grupo do WhatsApp Itapoá Alerta. 91h62
Em comunicado enviado aos órgãos de imprensa no início da noite desta terça-feira, dia 23 de maio, a Itapoá Saneamento informou que está fazendo o acompanhamento da qualidade da água do rio Saí Mirim, utilizado para o abastecimento do Município. Isso se dá, por causa de um vazamento de petróleo, causado por furto em oleoduto próximo ao km 21 da Rodovia SC-416.
Segundo a empresa de água, uma avaliação prévia realizada na manhã desta terça (23) constatou que o óleo ainda não atingiu o rio. “Técnicos da Itapoá Saneamento continuam fazendo o monitoramento da qualidade e também o acompanhamento dos trabalhos de contenção pela Petrobrás”, explica a concessionária no comunicado. A empresa segue acompanhando a qualidade da água do rio e encaminhará novos comunicados conforme as informações forem sendo atualizadas.
Sobre o vazamento
Considerado de grande proporção pelos profissionais que atuam na solução do problema desde a manhã dessa segunda-feira, dia 22 de maio, o vazamento de petróleo na rede que a por Itapoá é fruto de furto do produto. Uma ligação clandestina foi feita no oleoduto da Ospar, que sai de São Francisco do Sul, levando petróleo até a refinaria da Repar, que fica em Araucária, na região metropolitana de Curitiba (PR). São 117 quilômetros no total e há um trecho que atravessa a SC-416, em Itapoá. Próximo ao quilômetro 21, cerca de 40 metros distante da Rodovia, uma perfuração foi realizada para conectar a rede a um caminhão tanque. A Polícia Civil foi acionada e já está investigando o crime.
Técnicos da Petrobrás, de órgãos ambientais e profissionais da segurança do Estado estão mobilizados para resolver o problema, que pelo grande número de envolvidos e relatos de moradores daquela região, parece ser bastante complexo.
É a primeira ocorrência do tipo que se tem registro em todo o estado de Santa Catarina, apensar de ser uma prática já conhecida no Brasil, ocorrendo com frequência em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No total dessas práticas criminosas, a Petrobrás estima prejuízo superior a R$ 33 milhões.
A ação de contenção do vazamento teve início após técnicos da Transpetro, que monitoram a rede remotamente e em tempo real por computador, observarem diferenças na pressão do óleo e localizar rapidamente o vazamento, que já foi controlado, com a perfuração do duto fechada.
A Defesa Civil monitora os trabalhos e afirma não haver riscos para a população. A Fatma (Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) chegaram na tarde desta terça-feira (23) e colaboram com os trabalhos, bem como avaliam a contaminação do solo.
Por se tratar de uma área de banhado, o grande desafio é fazer a raspagem do solo para evitar a contaminação. Barreiras de contenção estão sendo construídas para evitar o avanço do petróleo no solo. Por ser altamente tóxico, já é possível afirmar que haverá danos nos locais atingidos.
A maior preocupação é de que o rio Saí Mirim, que abastece a cidade de Itapoá, seja alcançado. O Ibama considera pequena a chance disso ocorrer, uma vez que ele a a três quilômetros do local do vazamento. Mesmo assim, equipes atuam em vários pontos da região para conter o produto.
Os trabalhos devem durar mais alguns dias – não há prazo para o encerramento – e ainda não é possível falar no nível de contaminação do solo. Números referentes ao furto também não foram divulgados até o momento.
Se alguém tiver alguma crítica, sugestão ou denúncia de movimentação suspeita, pode encaminhá-la diretamente à Transpetro pelo telefone 168.
Na madrugada desta quarta-feira, dia 04 de junho, um caminhoneiro de 25 anos foi rendido…
A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia de Itapoá, prendeu…
A Prefeitura de Itapoá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, realiza entre os dias…
Uma criança foi atacada por um cachorro da raça pitbull no fim da tarde dessa…
This website uses cookies.